Torna all'inizio

Slide Drawings - Act Two

  • 1263 Views
  • Likes

Descrizione

[Testo disponibile solo in inglese] Slide Drawings
Boa noite. Bem-vindos ao Pecha Kucha Night numero 11. Por favor liguem os vossos telemóveis. Registem o momento ou fragmentos dele. Interfiram com o próprio registo que se esta a fazer do mesmo. Criem uma nova realidade deste instante.
Sintam-se à vontade para captar este material e depois reintroduzi-lo no mundo de uma outra forma. Obrigado.

Ouve. Todos nós produzimos imagens e Todos consumimos imagens.
HUUUmmmmm….A criação já não precisa de originalidade.
E Ninguém consegue estar desassociado daquilo que o rodeia. Percebes?
Para mim, os meios são todos os fins.

O resultado é uma folha em branco que está contaminada.

Consome. Produz. Cria. Reinventa.

Em Slide Drawings, cada imagem traz à luz uma outra figura, entre gestos automáticos, curtos, quase irracionais que incorporam a intenção e a execução. Gestos que transformam um acto numa acção de semiótica, de comunicação. O tempo do desenho acontece em isocronia entre gesto e representação.

Estimulo. Resposta. Resposta. Inato. Hipótese. Escolha.

Acção linguagem, onde alguém controla a disposição e temporização das imagens que são projectadas. Imagens essas que não foram determinadas ou escolhidas mas sobre as quais se escolhe o que desenhar. Desenhar fragmentos, linhas, manchas, elementos que de uma forma aleatória estimulam a própria acção.

Instrução. Mental. Protocolo. Imagem. Palavra. Acção. Anotações. Pergunta. Contexto. Laboratório.

O acto de desassociar a acção e a instrução, a separação entre quem controla e quem executa leva a encenar um trabalho produtivo que gera absolutamente nada num esforço de se consumir a si próprio.
Conserva-se o gesto que se leva da experiência.
Tudo o que foi criado, desapareceu. O que se leva é a aparente substituição, a acção de ver.
Onde acaba a imagem e começa o desenho?



Confronto. Colheita. Absorção. Transformar. Reapresentar

20 imagens, 20 segundos. Isso dá pelo menos algumas palavras pelo meio. As palavras perdem-se, são não-formes, são efémeras, exactamente como estas imagens aqui apresentadas. São limitadas.

As imagens que não são escolhidas por mim tem impacto no eu.
É inevitável que assim seja, somos bombardeados com publicidade, estigmas sociais, estéticas do consumo e pela própria história que continua a ter validade estética no presente.
Para este projecto o importante era não conhecer o conteúdo dessas imagens para não influenciar a própria acção. Fossem elas de que categoria fossem Isso obriga-me a estar distanciado do poder dessas imagens e estar descomprometido para trabalhar sem os estigmas visuais de imagens que me são familiares.

Onde acaba a imagem e começa o desenho?
No meio, quando o desenho é não-imagem.

Dati

  • Durata del video: 00:07:59
  • Dimensioni video: 1280x720

Descrizione

[Testo disponibile solo in inglese] Slide Drawings
Boa noite. Bem-vindos ao Pecha Kucha Night numero 11. Por favor liguem os vossos telemóveis. Registem o momento ou fragmentos dele. Interfiram com o próprio registo que se esta a fazer do mesmo. Criem uma nova realidade deste instante.
Sintam-se à vontade para captar este material e depois reintroduzi-lo no mundo de uma outra forma. Obrigado.

Ouve. Todos nós produzimos imagens e Todos consumimos imagens.
HUUUmmmmm….A criação já não precisa de originalidade.
E Ninguém consegue estar desassociado daquilo que o rodeia. Percebes?
Para mim, os meios são todos os fins.

O resultado é uma folha em branco que está contaminada.

Consome. Produz. Cria. Reinventa.

Em Slide Drawings, cada imagem traz à luz uma outra figura, entre gestos automáticos, curtos, quase irracionais que incorporam a intenção e a execução. Gestos que transformam um acto numa acção de semiótica, de comunicação. O tempo do desenho acontece em isocronia entre gesto e representação.

Estimulo. Resposta. Resposta. Inato. Hipótese. Escolha.

Acção linguagem, onde alguém controla a disposição e temporização das imagens que são projectadas. Imagens essas que não foram determinadas ou escolhidas mas sobre as quais se escolhe o que desenhar. Desenhar fragmentos, linhas, manchas, elementos que de uma forma aleatória estimulam a própria acção.

Instrução. Mental. Protocolo. Imagem. Palavra. Acção. Anotações. Pergunta. Contexto. Laboratório.

O acto de desassociar a acção e a instrução, a separação entre quem controla e quem executa leva a encenar um trabalho produtivo que gera absolutamente nada num esforço de se consumir a si próprio.
Conserva-se o gesto que se leva da experiência.
Tudo o que foi criado, desapareceu. O que se leva é a aparente substituição, a acção de ver.
Onde acaba a imagem e começa o desenho?



Confronto. Colheita. Absorção. Transformar. Reapresentar

20 imagens, 20 segundos. Isso dá pelo menos algumas palavras pelo meio. As palavras perdem-se, são não-formes, são efémeras, exactamente como estas imagens aqui apresentadas. São limitadas.

As imagens que não são escolhidas por mim tem impacto no eu.
É inevitável que assim seja, somos bombardeados com publicidade, estigmas sociais, estéticas do consumo e pela própria história que continua a ter validade estética no presente.
Para este projecto o importante era não conhecer o conteúdo dessas imagens para não influenciar a própria acção. Fossem elas de que categoria fossem Isso obriga-me a estar distanciado do poder dessas imagens e estar descomprometido para trabalhar sem os estigmas visuais de imagens que me são familiares.

Onde acaba a imagem e começa o desenho?
No meio, quando o desenho é não-imagem.

Autore

o_iElectricista

o_iElectricista

Portugal Porto